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01 A queda dos anjos.

  Episódio 1: A Queda dos Anjos

  Nos primórdios da cria??o, os céus ressoavam em harmonia. O Reino Celestial era um lugar de esplendor, onde a luz divina permeava tudo e todos. Entre os anjos, havia um que se destacava acima de todos: Lúcifer, o Portador da Luz. Sua presen?a era majestosa, seus olhos resplandeciam como estrelas gêmeas, e suas asas, de um dourado reluzente, refletiam o poder e a glória de Deus. Ele era o favorito entre os arcanjos, o mais belo e o mais brilhante.

  Mas, em seu cora??o, nas?a um desejo. N?o de destrui??o, mas de liberdade. Ele n?o queria apenas servir; ele queria ter a op??o de decidir. Com o tempo, a dúvida se transformou em insatisfa??o e, por fim, em rebeldia. Ele questionou a ordem estabelecida, convenceu os anjos a segui-lo e desafiou o Criador. Cujo qual resultado foi alcan?ado.

  Os céus se rasgaram em meio a um clar?o divino. O firmamento, antes imaculado, foi tomado por gritos de desespero de asas em chamas. A rebeli?o celestial havia come?ado, e Deus, com sua justi?a inquestionável, decretou a puni??o para os anjos que ousaram desafiá-lo.

  Lúcifer caiu primeiro. Seu exército de anjos renegados foi arrastado junto, como estrelas cadentes sendo varridas do firmamento. A cada anjo caiu, um novo meteoro rasgou os céus, precipitando-se rumo à Terra. O impacto foi catastrófico. O mundo tremeu, oceanos se ergueram em tsunamis colossais e criaturas antigas foram dizimadas.

  Assim se tornando o verdadeiro fim dos dinossauros. A queda dos anjos foi mais que uma guerra celestial; Foi um cataclismo que redefiniu a Terra.

  Das cinzas e do caos, Lúcifer emergiu. Suas asas, antes douradas, eram negras e consumidas pelo fogo. Sua luz havia sido manchada, sua pele, antes radiante, tornara-se pálida como a lua, e seus olhos brilhavam em um vermelho incandescente, carregados de ódio e amargura. Ele n?o é necessário da humanidade para afirmar sua existência; seu rancor pelo Criador era o que o movia. Durante eras incontáveis, vagou pelo mundo, moldando as trevas, construindo reinos sombrios e travando batalhas contra os anjos que permaneceram fiéis ao Criador.

  Com o tempo, Lúcifer descobre que destruir n?o era suficiente. Ele queria algo mais. Come?ou a influenciar impérios, sussurrar no ouvido de reis e corromper aqueles que buscavam poder. Babil?nia, Roma, a Idade das Trevas – todos os grandes períodos de caos e guerra tinham sua marca. Ele n?o criou ditadores ou assassinos, apenas plantou a semente e observou os humanos destruírem uns aos outros. A guerra e a dor se tornaram suas armas preferidas.

  Mas, conforme os séculos se passaram, algo come?ou a inquietá-lo. Nem toda a humanidade se dobrava às trevas. Alguns lutaram, resistiram, encontraram esperan?a mesmo diante do horror. Isso o irritava... e ao mesmo tempo o intrigava. Pela primeira vez, senti-me obrigado a entender.

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  Tempos atuais.

  E foi essa curiosidade que o levou a observar uma doce humana chamada Helena.

  Helena era uma mulher incomum. Seus olhos possuíam um brilho celestial, sua voz era suave, mas carregada de uma for?a invisível. Apesar de ser uma simples humana, em seu cora??o emanava algo puro. Ela tinha um poder oculto que era descoberto até mesmo a de um ser celestial, e, diferente dos outros mortais, ela n?o temia a escurid?o. Pela primeira vez, mesmo sem Lúcifer percebeu a existência desse poder, ele se permitiu sentir algo diferente da ira ou do desprezo.

  As eras passaram em um instante, e o presente se desenrolou diante de seus olhos.

  Lúcifer já n?o era apenas um senhor das trevas observando de longe – ele estava no mundo, vivendo entre os humanos. Assumiu uma nova identidade, um nome humano que ocultava sua verdadeira natureza. Foi assim que se mudou de Helena, como um homem qualquer, alguém que ela pudesse ver além da lenda e do temor.

  O tempo ao lado dela fez surgir algo inesperado: uma conex?o, um sentimento de que ele jamais havia experimentado. Come?ou com conversas, olhares prolongados, palavras trocadas sob a luz da lua. O primeiro toque foi acidental, mas carregado de eletricidade. O primeiro beijo veio como uma tempestade—intenso, significativo. E a primeira noite juntos selou algo que Lúcifer jamais imaginou ser possível: um vínculo real.

  Com o passar dos anos, ele deixou de ser apenas uma sombra na humanidade e come?ou a viver entre eles. Experimentou a simplicidade de uma vida cotidiana ao lado de Helena, ocultando sua verdadeira natureza e permitindo-se sentir algo próximo à felicidade. Até que o destino seja entrevistado de forma cruel.

  Do encontro encontrado entre luz e trevas nasceu seu filho.

  Mas sua vinda ao mundo n?o foi um milagre. Mas sim, uma tragédia.

  Helena jazia em seus últimos suspiros, sua vida se esvaindo enquanto segurava seu filho em seus bra?os. O choro do recém-nascido ecoava pelo ambiente frio, um som de vida em meio à morte.

  Lúcifer observava, imóvel. Sua mente, sempre calculista e fria, estava tomada por uma tempestade que ele n?o compreendia. Ele já teve visto mortes incontáveis, causadas por sofrimentos incontáveis. Mas esta… esta o queimou por dentro.

  Ent?o, algo se corta dentro dele.

  E o grito que ecoou naquela noite fez o próprio inferno tremer.

  Tomado pela ira e pela dor, Lúcifer abandonou sua disfarce humana e reassumiu sua verdadeira forma. Seu ódio pelo Criador reacendeu-se, ardendo com uma fúria que há muito tempo estava adormecida. Helena estava morrida sem que ele pudesse evitar. Sentia-se impotente, traído pelo destino.

  Em sua fúria, decidiu que n?o poderia criar seu filho. N?o podia olhar para a crian?a sem lembrar-se do que perdeu. Com o cora??o enegrecido pela dor, ele o deixou para trás e retornou ao Inferno, retomando seu trono e selando para sempre a esperan?a que um dia ousou carregar.

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